Como se escreve calando ou caindo?

Qual é errônea caindo ou calando?

a palavra correta é caindo. No entanto Callendo é um erro de ortografia.

a palavra callendo é um erro ortográfico da palavra caindo na qual se mudou a letra u pela U ou vice-versa, isto é falta ou sobra o trema sobre uma de suas vogais u da palavra correta que é caindo

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caindo na Wikipédia.
sinónimos de Caindo.

erros Ortográficos típicos com a palavra caindo

como você escreve caindo ou dizendo?
como se escreve caindo ou calando?

algumas Frases de livros em que aparece caindo

a palavra caindo pode ser considerada correta por sua aparição nestas obras-primas da literatura.

na linha 1837
do livro La Barraca
do famoso autor Vicente Blasco Ibanez

… Teresa e sua filha, rendidas pelo choro, esgotadas a energia depois de tantas noites de insônia, tinham acabado por ficar inertes, caindo sobre aquela cama que ainda conservava a marca do pobre menino. …

na linha 1585
do livro La Bodega
do famoso autor Vicente Blasco Ibanez

… Passou a cerca e o portal com a facilidade de um antigo servidor da casa. Parou um instante no pátio, de brancas arcadas, entre os maciços de plátanos e palmeiras. No centro de um dos claustros cantava um jorro de água, caindo em profunda tigela. Era uma fonte com pretensões de monumento; uma montanha de estalactites com uma gruta a guisa de nicho, e nela a Virgem de Lourdes, de mármore branco; uma estátua medíocre, com o relamido exterior da imagem francesa, que o dono do hotel apreciava como um prodígio artístico. …

na linha 1924
do livro La Bodega
do famoso autor Vicente Blasco Ibanez

… Mas o Senhor Fermín, o antigo camarada, não era destes. Ao vê-lo se incorporou, caindo em seus braços, com aquele estertor dos fortes que se afogam sem poder chorar. …

na linha 2853
do livro os três mosqueteiros
do famoso autor Alexandre Dumas

… Traem-me por toda a parte, posso confiar em ti?- Oh, minha senhora! – exclamou a jovem caindo de joelhos -. …

na linha 9468
do livro os três mosqueteiros
do famoso autor Alexandre Dumas

… Pálido, imóvel, esmagado por esta revelação espantosa, deslumbrado pela beleza super-humana daquela mulher que se despia diante dele com um impudor que lhe pareceu sublime, acabou caindo de joelhos diante dela como faziam os primeiros cristãos diante daquelas puras e santas mártires que a perseguição dos imperadores livrava no circo à sanguinária lubricidade do populacho. …

na linha 10762
do livro os três mosqueteiros
do famoso autor Alexandre Dumas

… – Oh, Graça, Graça! Perdón desculpe! – exclamou a miserável caindo de joelhos. …

na linha 4624
do livro A Bíblia em Espanha
do famoso autor Tomás Borrow e Manuel Azanha

… Dois ou três dias depois desta aventura, encontrava-me de novo no meu quarto desolado e mal mobilado; seriam dez horas de uma manhã melancólica, e a chuva outonal continuava a cair. …

na linha 4607
do livro O engenhoso hidalgo Dom Quixote de La Mancha
do famoso autor Miguel de Cervantes Saavedra

… Quis ressuscitar a já morta andante cavalaria, e há muitos dias que, tropeçando aqui, caindo ali, despenhando-me aqui e levantando-me acullá, cumpri grande parte do meu desejo, socorrendo viúvas, amparando donzelas e favorecendo casadas, órfãos e pupilos, próprio e natural ofício de cavaleiros andantes; e assim, por minhas valentes, muitas e cristãs façanhas mereci andar já em estampa em quase todas ou as mais nações do mundo. …

na linha 6922
do livro O engenhoso hidalgo Dom Quixote de La Mancha
do famoso autor Miguel de Cervantes Saavedra

… Ficou moído Sancho, espantado Dom Quixote, espancado O rucio e não muito católico Rocinante; mas, enfim, levantaram-se todos, e Dom Quixote, a grande priesa, tropeçando aqui e caindo ali, começou a correr atrás da vacada, dizendo a vozes: – Deten Parai e esperai, canalha malandrina, que um só cavaleiro vos espera, o qual não tem condição nem é de parecer dos que dizem que ao inimigo que foge, fazer-lhe a ponte de prata! Mas não foi por isso que os corredores apressados pararam, nem deram mais atenção às suas ameaças do que às nuvens do passado. …

na linha 1164
do livro Viagem de um naturalista ao redor do mundo
do famoso autor Charles Darwin

… … Biam sofreu muito; um de seus companheiros tinha morrido caindo do alto de um cantil. …

na linha 2108
do livro Viagem de um naturalista ao redor do mundo
do famoso autor Charles Darwin

… … as corujas fazem guerra às tartarugas jovens ao saírem do ovo; as que chegam a velhas não prece que morram senão por acidente, caindo, por exemplo, do alto de um precipício; ao menos, os habitantes das Ilhas me asseguraram que nunca viram que uma tartaruga morra de morte natural. …

na linha 4585
do livro La Regenta
do famoso autor Leopoldo Alas “Clarín”

… – Vês? você treme; para a cama, para a cama, meu anjo; todos para a cama; eu estou caindo. …

na linha 5134
do livro La Regenta

do famoso autor Leopoldo Alas “Clarín”

… Dona Paula figurava a diocese como um lagar de cidra dos que havia em sua aldeia; seu filho era a força, a viga e o peso que espremiam o fruto, oprimindo, caindo pouco a pouco; ela era o parafuso que apertava; pela espiga de aço de sua vontade ia escorregando a vontade, para ela de cera, de seu filho; a espiga entrava na porca, era o natural. …

na linha 6486
do livro La Regenta
do famoso autor Leopoldo Alas “Clarín”

… Estavam ambos de pé, próximos um do outro, os dois arrogantes, delgados; a levita cingida de Mesia, correta, severa, ostentava sua gravidade com não menos dignas e elegantes linhas que o manteu ampuloso, hierático do clérigo, que reluzia ao sol, caindo até a terra. …

na linha 7719
do livro La Regenta
do famoso autor Leopoldo Alas “Clarín”

… ing ingrato! – disse Barinaga caindo em profundo desânimo. …

na linha 1438
do livro aos pés de Venus
do famoso autor Vicente Blasco Ibanez

… Aterrorizada e indignada Lucrécia pela morte do pai de seu filho retirou-se para Nepi, caindo doente de febre; mas transcorridos três ou quatro meses regressava a Roma para figurar nas festas papais, consolada já de sua viuvez. …

na linha 1599
do livro aos pés de Venus
do famoso autor Vicente Blasco Ibanez

… Sua mão realizou o prodígio inutilmente esperado pelos admiradores da estabilidade daquele monóculo que parecia preso com parafusos à arcada da sobrancelha. Pela primeira vez, o Roundel de vidro saiu de sua moldura, caindo no chão com uma tinta que amorteceu a espessura do tapete. …

na linha 1201
do livro O paraíso das mulheres
do famoso autor Vicente Blasco Ibanez

… Aqui Gurdilo se lançou rancorosamente contra Momaren, descrevendo-o sem dar seu nome, relatando seus infortúnios domésticos, sua luta com Popito, seu ódio contra o gigante, por acreditar nele cúmplice de Ra-Ra. Até os senadores mais amigos do Pai dos professores riram francamente quando o senador foi relatando, com um cômico exagero, tudo o que aconteceu na Tertúlia literária. A imagem dos dois poetas caindo envolvidos pela salivação do gigante provocou risadas tão enormes, que o orador foi forçado a uma longa pausa. Foram muitos os que começaram a ver naquele colosso, tido por estúpido, uma besta chusca, graciosa por suas brusquedades e merecedora de certa Piedade. …

na linha 1295
do livro O paraíso das mulheres
do famoso autor Vicente Blasco Ibanez

… Conseguiu com dificuldade subir sobre um tornozelo, mas ao avançar lentamente e titubeando pela aresta óssea da panturrilha, perdeu o pé, caindo de cabeça na areia. Gillespie teve pena dele e estendeu a mão para agarrá-lo com os dedos, subindo-o até a altura de seu peito. Dava gritos de susto por sua queda, e ao ficar sentado na mão do gigante também não se considerou seguro, agarrando-se a um de seus dedos. Por fim, pareceu acalmar-se, jogando para trás o véu que cobria seu rosto para poder falar. …

na linha 1572
do livro O paraíso das mulheres
do famoso autor Vicente Blasco Ibanez

… Um dos navios colocou-se diante do barco de Gillespie, cortando-lhe o caminho, ao mesmo tempo que lhe enviava uma nuvem de pequenos seixos com suas catapultas; mas o gigante remou vigorosamente, caindo sobre ele em poucos segundos, e o fez desaparecer sob o duro choque de sua proa. …

na linha 1578
do livro O paraíso das mulheres
do famoso autor Vicente Blasco Ibanez

… Escureceu-se a água com uma dilatação negra, como se tivesse quebrado em suas entranhas um grande saco cheio de tinta. Bolhas densas de gases subiram à superfície, que explodiram com um estrondo fedorento, e todos os fios se soltaram de uma só vez, caindo inertes, como os segmentos de uma cobra dividida, como os tentáculos de um polvo rasgado. …

na linha 337
do livro Fortunata y Jacinta
do famoso autor Benito Pérez Galdós

… Viram a opulenta Ribeira do Júcar, passaram por Alcira, coberta de flores de laranjeira, por Játiva a risonha; depois veio Montesa, de feudal aspecto, e depois Almansa em território frio e nu. Os campos de vinha eram cada vez mais raros, até que a severidade do solo lhes disse que estavam na Castela austera. O trem se lançava por aquele campo triste, como imenso lebrel, farejando a via e latindo à noite tarda, que ia caindo lentamente sobre a planície sem fim. Igualdade, paus de telégrafo, cabras, poças, matagais, terra cinzenta, vastidão horizontal sobre a qual os mares parecem ter corrido pouco ha; a fumaça da máquina se afastando em Puffs majestosos em direção ao horizonte; as guardesas com a bandeira verde assinalando a passagem livre, que parece o caminho do infinito; bandos de pássaros que voam baixo, e as estações fazendo-se esperar muito, como se tivessem algo bom J Jacinta adormeceu e Juanito também. Aquela mancha bem-aventurada era um narcótico. Finalmente desceram em Alcázar de San Juan, à meia-noite, mortos de frio. Lá esperaram o trem da Andaluzia, tomaram chocolate, e voltaram a rolar por outra zona manchega, a mais ilustre de todas, a argamassa. …

na linha 493
do livro Fortunata y Jacinta
do famoso autor Benito Pérez Galdós

… “Aquele dia foi dia de provas para mim. Era uma sexta-feira de dores, e as sete espadas, meus senhores, estavam cravadas aqui pas passavam-me como raios pela testa. Uma ideia era o que eu precisava, e mais do que uma ideia, coragem, sim, coragem para me lançar… de repente notei que aquele valor tão desejado entrava em mim, mas um valor tremendo, como o dos soldados quando se lançam sobre os canhões inimigos Trin Trinquei a mantilha e me joguei na rua. Ela já estava determinada, e não acredite, alegre como uma Páscoa, porque ela sabia o que tinha que fazer. Até então eu tinha pedido aos amigos; desde aquele momento pediria a todo bicho vivo, Iria de porta em porta com a mão assim Del do primeiro puxão me plantei na casa de uma duquesa estrangeira, a quem não tinha visto em minha vida. Recebeu-me com certo receio; tomou-me por uma trapisondista; mas a mim, qué o que me importava? Dei-me a esmola e, em seguida, para me encorajar e apressar o Cálice de uma vez, fiquei dois dias sem parar subindo escadas e puxando os sinos. Uma família me recomendava a outra, e não quero dizer a vocês as humilhações, as portas e os desprezos que recebi. Mas o feliz maná ia caindo em gotículas a em pouco tempo vi que o negócio estava indo melhor do que eu esperava. Alguns me recebiam quase com palio; mas a maior parte ficava fria, murmurando desculpas e procurando pretextos para não me dar um centavo. ‘Você vê, há tantas atenções no não se cobra el O governo leva tudo com as contribuições.’. Eu tranquilizava-os. ‘Um cachorro menino, um cachorro menino é o que eu preciso’. E aqui me davam o cachorro, lá o duro, em outro lugar o boleto de cinco ou de dez.ou nada. Mas eu tão campante. Ah Ah! senhores, este ofício tem muitas falências. Um dia eu subi para um quarto segundo, que eu tinha recomendado não sei quem. A tal recomendação foi uma piada estúpida. Pois Senhor, ligo, entro, e me saem três ou quatro tarascas a Ai, meu Deus, eram mulheres de má vida!Veo eu, que vejo aquilo aquello a primeira coisa que me aconteceu foi correr. ‘Mas não—eu disse a mim mesmo -, não vou embora. Vamos ver se lhes tiro alguma coisa. Filha, encheram – me de injúrias, e uma delas foi para dentro e voltou com uma vassoura para me bater. O que vocês acham que eu fiz? AC acovardar-me? Quia. Entrei mais fundo e disse-lhes quatro frescas cuatro mas bem ditas bonito bom génio tenho eu yo ! Vocês vão acreditar que eu lhes tirei dinheiro! Passem – se, passem-se la a mais desavergonhada, a que me saiu com a vassoura foi aos dois dias à minha casa levar-me um Napoleão. …

na linha 555
do livro Fortunata y Jacinta
do famoso autor Benito Pérez Galdós

… Conta Villalonga que há anos falava casa-Munoz disparatadamente, e sustenta e jura tê-lo ouvido dizer, quando ainda não era Marquês, que as portas estavam hermeticamente abertas; mas isto não chegou a comprovar-se. Deixando de lado as piadas, convém dizer que era o Marquês pessoa apreciabilíssima, muito comum, muito afável em seu trato, excelente para sua família e amigos. Tinha a mesma idade que D. Baldomero; mas não levava tão bem os anos. Sua dentadura era artificial e suas costeletas coradas tinham um viso carminoso, contrastando com a cabeça não pintada. Aparisi era muito mais jovem, homem que se gabava de pé pequeno e de mãos bonitas, o rosto arrebolado, o bigode castanho caindo ao chinês, os olhos grandes, e na cabeça uma daquelas carecas que são para seus possuidores um diploma de talento. O mais característico no vereador perpétuo era a expressão de seu rosto, semelhante à de uma pessoa que está cheirando algo muito desagradável, o que provinha de certa contração dos músculos nasais e do lábio superior. Uma boa pessoa, que não devia nada a ninguém. Tinha tido um armazém de madeiras, e contava-se que em certa época lhes pôs os pontos sobre as sótãos aos Pinhais de Balsain. Era homem sem instrução, e pasa o que acontece por pela mesma coisa que não a tinha gostava de aparentá-la. Conta o tunante de Villalonga que há anos usava Aparisi o e pur si muove de Galileu; mas o pobrezinho não lhe dava a interpretação verdadeira, e acreditava que aquele célebre dito significava por precaução. …

na linha 1302
do livro Fortunata y Jacinta
do famoso autor Benito Pérez Galdós

… Na rua de Toledo voltaram a tocar os cansados pianitos, e também ali se cravaram as duas peças, uma tonadilla De La Mascota e a sinfonia de Semíramis. Estavam batendo com ferocidade, a distância de cerca de trinta passos, puxando-se pelos cabelos, dando-se dentadas e caindo juntas na mistura desarmônica de seus próprios sons. Finalmente venceu Semíramis, que ressoava orgulhosa marcando seus nobres sotaques, enquanto se extinguiam as notas de seu rival, gemendo cada vez mais longe, confundidas com o tumulto da rua. …

na linha 1970
do livro Sandokan: os tigres de Mompracem
do famoso autor Emilio Salgàri

… – Meu Deus, protege-o! – murmurou Mariana, caindo de joelhos enquanto ele saía da cabine. …

na linha 764
do livro uma viagem de noivos
do famoso autor Emilia Pardo Bazán

… A única pessoa que se consagrou a que Pilar observasse o regime saudável Foi, pois, Lúcia. Moveu-o da necessidade de abnegação que experimentam as naturezas ricas e jovens, a quem a sua própria actividade tortura e têm necessitado encaminhá-la a algum fim, e do instinto que impele a dar de comer ao animal a quem todos negligenciam, ou a segurar pela mão a criança abandonada na rua. Ao alcance de Lúcia só estava Pilar, e em Pilar pôs seus afetos. Perico Gonzalvo não simpatizava com Lúcia, achando-a muito provinciana e muito pouco mulher quanto às artes de agradar. Miranda, já um tanto rejuvenescido pelos efeitos favoráveis da primeira semana de águas, ia com Perico ao Cassino, ao Parque, endireitando a espinha dorsal e torcendo novamente os bigodes. As duas mulheres ficaram frente a frente. Lucia se sujeitava em tudo ao método da enferma. Às seis horas deixava o leito conjugal e ia acordar à anémica, a fim de que o prolongado sono não lhe causasse perigosos suores. Tirava-a depressa para a varanda do andar baixo, para respirar o ar puro da manhã, e desfrutavam ambas do amanhecer camponês, que parecia sacudir Vichy, estremecendo-o com uma espécie de anseio madrugador. Começava muito cedo a vida cotidiana na vila termal, porque os habitantes, hoteleiros de ofício quase todos durante a estação das águas, tinham que ir às compras e se preparar para dar o almoço aos seus hóspedes quando estes voltassem a beber o primeiro copo. Normalmente, aparecia a alvorada um tanto envolta em crespões cinzentos, e as copas das grandes árvores sussurravam ao atravessá-las o ar fresco. Passava algum Operário, longa a barba, mal lavado e desgrenhado o semblante, resmungando, sonolento, o espinhaço arqueado ainda pela curvatura do sonho de chumbo a que se entregassem na véspera seus membros exaustos. As criadas de servir, com o cesto ao braço, largo avental de pano cinza ou azul, cabelo bem alisado-como de mulher que só dispõe no dia de dez minutos para o toucador e os aproveita -, iam com passo leve, temerosas de que se lhes fizesse tarde. Os quintos saíam de um quartel próximo, direitos, muito abotoados de uniforme, as orelhas coradas com tanto esfregar nas abluções matinais, o cogote raspado ao Tamboril, as mãos nos bolsos das calças, assobiando alguma tonada. Uma velhinha, com seu boné muito branco e limpo, arregaçando as mangas, varria com esmero as folhas secas espalhadas pela calçada de asfalto; seguia-a um avental que farejava como desorientado cada montão de folhas reunidas pela vassoura diligente. Carros velavam-se muitíssimos e de todas as formas e dimensões, e entretinha-se Lúcia em observá-los e compará-los. Alguns, montados em duas enormes rodas, eram puxados por um jumento de orelhas impacientes, e guiados por mulheres de rosto duro e curtido, que usavam o clássico chapéu bourbonês, espécie de esportilha de palha com duas fitas de veludo preto cruzadas pela Taça: eram carros de leiteira: na retaguarda, uma fileira de jarros de lata encerrava a mercadoria. As carroças de transporte de terra e cal eram mais bastas e moviam-nas Um forçado Percheron, cujos jaeces adornavam franjas de lã vermelha. Ao ir de vazio rolavam com certa negligência, e ao voltar carregados, o condutor manejava o chicote, o cavalo trotava animosamente e tocavam os sinos da frontalera. Se fazia sol, Lucia e Pilar desciam ao jardinete e colavam o rosto aos ferros da cerca; mas nas manhãs chuvosas ficavam na varanda, protegidas pelas saliências do chalé, e escutavam o rumor das gotas de chuva, caindo depressa, depressa, com frequência ruído de bombardeio, sobre as folhas das bananas, que estalavam como a seda ao enrugar-se. …

na linha 1060
do livro uma viagem de noivos
do famoso autor Emilia Pardo Bazán

… Enquanto de tal sorte espantavam Perico e Miranda o mau humor, a Pilar desfizia – se o pulmão que lhe restava, paulatinamente, como se desfaz uma tábua roída pelo caruncho. Não piorava, porque já não podia estar pior, e sua vida, mais que vida, era agonia lenta, não muito penosa, amargurando-a somente umas crises de tosse que traziam à garganta as catarro do pulmão desfeito, ameaçando afogar a enferma. Estava ali a vida como o resto de chama no pabilo consumido quase: o menor movimento, um pouco de ar, bastam para extingui-lo completamente. Tinha-se determinado a afonia parcial e mal conseguia falar, e só em voz muito esquerda e surda, como a que pudesse emitir um tambor refenchido de algodão em rama. Apoderavam-se dela sonolências tenazes, longas; modorras profundas, em que todo o seu organismo, mergulhado em atonia vaga, remediava e pressentia o descanso final da tumba. Fechados os olhos, imóvel o corpo, juntos os pés já como no caixão, ficava horas e horas sobre a cama, sem dar outro sinal de vida que a leve e sibilante respiração. Eram as horas meridianas aquelas em que preferivelmente a atacava o sono comático, e a enfermeira, que nada podia fazer senão deixá-la repousar, e a quem oprimia a espessa atmosfera do quarto, impregnada de emanações de remédios e de vapores de suor, átomos daquele ser humano que se desfazia, saía à varanda, descia as escadas que conduziam ao jardim, e aproveitando a sombra da desmedrada banana, passava ali as horas mortas costurando ou fazendo crochê. Seu trabalho e dechado consistia em camisitas microscópicas, babadores Não maiores, fraldas recortadas ordenadamente. Em labuta tão secreta e doce iam-se sem sentir as tardes; e uma ou outra vez a agulha escapava dos ágeis dedos, e o silêncio, o retiro, a serenidade do céu, o murmúrio brando dos magros arvoredos, induziam a laboriosa costureira a algum contemplativo arrobo. O sol lançava ao longo da folhagem dardos de ouro sobre a areia das ruas; o frio era seco e benigno àquelas horas; as três paredes do hotel e da casa de Artegui formavam uma Como natural estufa, recolhendo todo o calor solar e jogando-o sobre o jardim. A cerca, que fechava o quadrilátero, caía à Rua de Rívoli, e através de seus ferros se viam passar, envoltas nas azuis névoas da tarde, estreitas berlinas, leves vitórias, landós que corriam ao brioso trote de seus preciosos troncos, cavaleiros que de longe pareciam marionetes e peões que pareciam chinescas sombras. Em lontanança brilhava às vezes o aço de um estribo, a cor de um terno ou de uma libré, o rápido girar dos envernizados raios de uma roda. Lúcia observava as diferenças dos cavalos. Havia os normandos, poderosos de anca, fortes de pescoço, lúcios de pele, vagarosos no manoteio, que arrastavam a um tempo pujante e suavemente os largos carretéis; havia os ingleses, pescoços longos, desgarrados e elegantíssimos, que trotavam com a precisão de maravilhosos autômatos; árabes, de olhos que lançavam fogo, narinas impacientes e dilatadas, cascos polidos, pele seca e rins enxutos; espanhóis, embora poucos, de opulenta crina, soberbos seios, lombos largos e mãos corveteadoras e levantiscas. Ao cair do sol distinguiam-se os carros ao longe pela móvel centelha de suas lanternas; mas confundidos já cores e formas, cansavam-se os olhos de Lúcia em segui-los, e com renovada melancolia pousavam no mesquinho e ético Jardim. Às vezes perturbava sua solidão Nele, não viajante nem viajante alguma, que os que vêm a Paris não costumam passar a tarde fazendo trabalho debaixo de uma banana, mas o próprio Sardiola em pessoa, que sob pretexto de ir com um regador de água às plantas, de arrancar alguma erva daninha, ou de igualar um pouco a areia com o rodezno, lançava parágrafos longos com sua meditabunda compatriota. Nunca faltou conversa. Os Olhos De Lúcia não eram menos incansáveis em perguntar do que solícita em responder a língua de Sardiola. Jamais se descreveram com tal luxo de pormenores em rigor muito insignificantes. Lúcia já estava a par das raridades, gostos e ideias especiais de Artegui, conhecendo seu caráter e os fatos de sua vida, que nada ofereciam de particular. Talvez maravilhe o leitor, que tão inteirado andasse Sardiola do concernente àquele a quem só tratou breve tempo; mas é de advertir que o basco era de um lugar bem próximo ao solar dos Arteguis, e familiar amigo da velha dona de leite, única que agora cuidava da casa solitária. Em seu endiablado dialeto falavam longo e estendido os dois, e a pobre mulher não sabia senão contar graças de sua criatura, que ouvia Sardiola tão extasiado como se ele também tivesse exercido o ofício nada viril de Engracia. Por tal conduta veio Lúcia a saber ao dedinho os ápices mais pequeninos do gênio e condição de Inácio; sua infância melancólica e silenciosa sempre, sua misantropa juventude, e muitas outras coisas relativas a seus pais, família e Fazenda. Será certo que às vezes se compraz o Destino em que por estranha maneira, por caminhos tortuosos, se encontrem duas existências, e se tropeçam a cada passo e influenciem uma na outra, sem causa nem razão para isso? Será Será verdade que assim como há fios de simpatia que os enlaçam, há outro fio oculto nos fatos, que finalmente as aproxima na esfera material e tangível? …

regras relacionadas aos erros de E; ll

são escritos com e alguns tempos e pessoas dos verbos cujos infinitivos terminam em-uir:
Presente do modo Indicativo
exemplos: eu construo, você influencia, eu fujo.
exceções: Nunca se escrevem com e a primeira e segunda pessoas do plural: fugimos, construís, influenciamos.

modo Imperativo
exemplo: construa, influencie, influencie, construa
terceira pessoa do singular e do plural do pretérito indefinido.
exemplos: influenciou, influenciou, construiu, construiu
modo subjuntivo.
exemplos: influencie, construa, influencie

são escritos com e algumas formas de verbos cair, ler, ouvir.
exemplos: caiu, você lê, ouve

as regras Ortográficas do LL e do Y

LL é escrito:

LL é escrito nas palavras que terminam em -., -.. Por exemplo: livro, janela.


que erro ortográfico ¡¡¡¡


o espanhol é uma grande família


a ortografia é engraçada

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a palavra acabado
a palavra esgotada
a palavra rendidas
a palavra cadeiras
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a palavra cortejo
a palavra retornando

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